Tratamento clínico e cirúrgico da epilepsia


     Epilepsia (crises convulsivas recorrentes) é uma condição neurológica crônica comum, afetando aproximadamente cinquenta milhões de pessoas no mundo. A idade de incidência mais comum entre os 18 e 65 anos de idade. 
     A epilepsia é caracterizada quando o paciente apresenta no mínimo duas crises convulsivas na ausência de doença tóxica e/ou metabólica. Pode ser secundária, no caso causada por lesões cerebrais, ou primária. A epilepsia primária (idiopática) pode ter forte papel da hereditariedade.

     O tipo de crise convulsiva depende da área cerebral afetada e do seu grau de propagação, podendo ser focais ou generalizadas.
    As crises epilépticas apresentam sinais e sintomas transitórios em virtude da anormal e excessiva atividade neuronal sincrônica no cérebro e são usualmente controladas com medicação. Entretanto, nos casos mais extremos, isto é, refratários ao tratamento clínico, o paciente pode necessitar de tratamento cirúrgico para controle total ou parcial de suas crises, como a amigdalohipocampectomia e ressecção das lesões focais epileptogênicas. 
     A equipe do Instituto de Neurologia e Neurocirurgia é composta por neurologistas e neurocirurgiões com ampla experiência no manejo de pacientes com epilepsia, tanto com relação ao tratamento medicamentoso, quanto aos procedimentos neurocirúrgicos voltados à epilepsia. Também dispõe do exame de eletroencefalograma, crucial para a investigação de pacientes com epilepsia.